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Alho

Alho

Quando estive na Grécia, em 2006, me espantei ao ver a normalidade com que os gregos comiam dentes de alho crus como aperitivo. Os benefícios do consumo de alho são reconhecidos há milhares de anos e comprovados através de pesquisas.

No Brasil, apesar de ser muito usado como tempero, poucos têm o hábito de comer alho cru. Uma pena, pois ele tem propriedades funcionais fantásticas: alimenta e protege nosso organismo de várias doenças quando consumido regularmente. Possui vitaminas A, B1, B2, C e minerais como cálcio, enxofre, iodo, magnésio, selênio, sódio e zinco. O alho ajuda a regular os níveis de triglicerídeos e colesterol, a equilibrar o funcionamento intestinal, desintoxicar o organismo, controlar a pressão arterial, glicemia, asma, bronquite e pneumonia. É um excelente remédio para prevenir gripes e resfriados.

O bulbo do alho intacto contém poucos componentes ativos, mas o corte ou trituração do bulbo desencadeia a formação de uma série de componentes que participam de complexas reações químicas no nosso organismo. Para aproveitar bem suas propriedades, o ideal é triturar, amassar ou picar o alho e deixar 10 minutos em repouso antes do preparo. Esse é o tempo para permitir a ação da alinase, processo que converte a aliina em alicina.

A alicina é responsável pelas propriedades medicinais do alho. Seu poder bactericida já era conhecido bem antes da descoberta dos antibióticos modernos, quando o alho era utilizado em infusões para tratar uma diversidade de problemas médicos de natureza infecciosa, como a tuberculose, por exemplo. O único inconveniente da alicina é o cheiro forte, que nos leva a associar a ingestão de alho com mau hálito.

O alho cozido não possui os mesmos efeitos do alho cru. O aquecimento diminui a ação da aliinase. Por isso, recomenda-se o consumo do alho na sua forma crua, em saladas e sanduíches. Dois dentes pequenos por dia são suficientes. Se você não é muito fã de mastigar alho puro ou não suporta o cheiro, pode optar pelas cápsulas de óleo de alho.
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