Objetivo: perder peso; Obstáculo: comida

Artigo: Érica Monteiro
@nutrir_mente
Contato: (21) 96953-0028

A maioria das pessoas está colocando a comida em primeiro lugar, como se ela fosse a razão ou a causa de tudo na vida, tanto dos problemas, quanto das alegrias. É evidente que a gente sofre uma oferta absurda, o tempo inteiro, seja na televisão, nas lojas, nas revistas, nos programas de culinária, na casa da avó, nas propagandas, nos cardápios, nas redes sociais, enfim, de todos os lados.

Se olharmos por esse ângulo,ficaria realmente difícil escapar de tanta informação batendo na nossa porta e de tanta guloseima pulando na nossa frente. Mas, aí eu pergunto: Por que ainda assim algumas pessoas conseguem fazer sua dieta, conseguem se alimentar de modo saudável, passar batido entre isso tudo e ter uma vida e uma relação positiva com os alimentos?

Fica nítido, para mim, que a questão não é que sejamos vítimas da comida porque ela nos rodeia por todos os lados. A questão é como você traz isso para a sua própria vida.

Por que algumas pessoas usam esse raciocínio para dizer que é impossível se manter firme ou ser saudável com tanta informação sendo bombardeada, enquanto outras também estão no meio dessas informações e ainda assim se alimentam tranquilamente, de modo que a comida não se torna a protagonista nem o foco, e sim apenas mais uma coisa no dia?

Percebam como é mais fácil ou pelo menos mais conveniente falar que o externo domina e que você próprio não consegue lidar com essa oferta alimentar ostensiva. Mas, por que você se submete e outros não? E por que tantas pessoas, com tanta comida por aí, se recusam a comer? Será que o importante é o que acontece ou a forma como reagimos ao que acontece? Se a RELAÇÃO com a comida fosse simples, uma equação básica, todos estariam gordos se submetendo a tudo que nos é ofertado, ou todos estariam magros, saudáveis, sabendo lidar tranquilamente com a comida na vida. Por que não estão? Onde está o erro? Por que essa equação não fecha?
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